Fim do Tiro?
O abismo do TOTALITARISMO se abrindo cada vez mais
aos nossos pés.
Você
conhece a Schützenfest de Jaraguá do
Sul, em Santa Catarina, ou em qualquer outro lugar?
Se você não for da região Sul,
muito provavelmente não, pois, embora seja
uma das mais tradicionais e belas festas alemãs
realizadas em nosso país, com centenas de
Atiradores, milhares de visitantes, milhares de
litros de cerveja e milhares de tiros, este, definitivamente,
não é um evento difundido como deveria.
Em
verdade, nos dias de hoje, praticamente tudo que
envolve tiro, mesmo sendo Esportivo ou meramente
recreativo, é reiteradamente varrido para
baixo do tapete pela grande mídia. Afinal,
imaginem só misturar cerveja e armas! Que
perigo! Que politicamente incorreto! E como até
hoje absolutamente nada deu de errado, ninguém
matou ninguém, não houve balas perdidas
ou um massacre, a festa pouca atenção
mereceu.
E
querem saber? Melhor assim, pois durante décadas
as incontáveis Sociedades de Atiradores -
ou Schützenverein, em seu idioma natal - ficaram
praticamente a salvo dos desarmamentistas e até
de algumas leis, decretos e regulamentações
absurdas aprovadas por gente que jamais ouviu falar
destas lindas festas.
Mesmo
o draconiano “estatuto do desarmamento”,
com todo o desrespeito às regionalidades
de um país continental, não foi o
suficiente para, literalmente, estragar a festa,
embora inegável a ela tenha gerado uma série
de problemas e entraves legais.
Para
os atiradores e amantes das armas de fogo e sua
história cultural, as Schützenfest se
transformaram na cidade mítica criada pelo
escritor inglês James Hilton em 1925, onde
tudo se resumia em felicidade e harmonia. São
as Shangri-la do tiro!
Eis que este ano uma notícia surpreende negativamente.
Um ofício do Ministério do Exército,
enviado pelo 62º Batalhão de Infantaria
de Joinville, proibiu os já mais que tradicionais
disparos de carabina (calibre .22) para pessoas
que não sejam oficialmente registradas como
atiradores junto ao próprio Exército.
Isso
mesmo! Algum burocrata atrás de uma mesa,
com menos idade que a maioria das armas presentes
nessa festa, alinhado com as Políticas Nacionais
de Desarmamento instituídas pelo Governo
Federal, resolveu que aquele senhor alemão
de 86 anos, com sua Geco ou Walther de décadas
de fabricação e milhares de tiros,
não pode mais participar da festa sem ter
o crivo do “carimbador maluco” - como
diria Raul Seixas - do Governo Federal.
O
Brasil, cada dia que passa se torna um país
de papel, de carimbos e chancelas, onde poderosos
burocratas e teóricos legisladores, distantes
milhares de quilômetros das verdades brasileiras,
se acham no direito de simplesmente dizer: “destruam
Shangri-la!”
*Bene
Barbosa é bacharel em direito, especialista
em segurança e presidente da ONG Movimento
Viva Brasil
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Por: movimentovivabrasil.com.br