No
primeiro ciclo (2005/2008) coberto integralmente com
recursos advindos da Lei Agnelo/Piva alcançamos
3 medalhas de ouro: Natação, Atletismo
e Vôlei Feminino.
O
que melhorou para 2012?
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MENSAGEM
DO COMITÊ OLÍMPICO BRASILEIRO
AOS ATLETAS E À TORCIDA BRASILEIRA
28/08/2008 - 12h10
O
Comitê Olímpico Brasileiro (COB) vem a
público agradecer o empenho e a participação
dos nossos 277 atletas nos Jogos Olímpicos Pequim
2008 e ao povo brasileiro que torceu e vibrou com entusiasmo
pela delegação que representou o país
na China.
A
participação do Brasil em Pequim 2008
deve ser motivo de apoio e orgulho para todos os brasileiros.
As conquistas na China apontam a evolução
do esporte brasileiro em todos os níveis, independentemente
do número e da cor das medalhas. A qualidade
técnica apresentada pelo mundo nestes Jogos superou
todas as expectativas. Foram batidos 132 recordes olímpicos
e 43 recordes mundiais e um número recorde de
87 países recebeu medalhas. Seja pela concentração
de esforços de determinados países em
muito poucas modalidades ou atletas, ou pela pulverização
de medalhas por um contingente maior de países,
o certo é que conquistar uma medalha olímpica
se torna a cada dia tarefa das mais difíceis
para todos.
O
Brasil está se qualificando cada vez mais para
essa disputa. Em Pequim, competimos em 38 finais, contra
30 nos Jogos de Atenas 2004. Estivemos em 24 disputas
diretas pela medalha de ouro, contra 17 em Atenas. As
três medalhas de ouro (natação,
atletismo e vôlei feminino) foram inéditas,
assim como várias outras conquistas obtidas pelos
nossos atletas em Pequim. Pela primeira vez na história
da participação brasileira em Jogos Olímpicos,
alcançamos:
-
Primeiras medalhas individuais femininas (ouro no atletismo
e bronze no judô e taekwondo)
- 1ª medalha de ouro feminina da América
do Sul no atletismo
- 1ª medalha de ouro da natação brasileira
- 1ª medalha de ouro do voleibol feminino
- 3 recordes olímpicos na natação
(50m livre)
- 1ª medalha individual feminina do judô
- 1ª medalha da vela feminina
- 1ª final da ginástica feminina por equipe
- 1ª final da ginástica solo masculino
- 1ª final do revezamento 4x100m rasos feminino
- 1ª final do salto com vara feminino
Os
investimentos feitos no esporte brasileiro neste ciclo
olímpico (2005-2008) não podem ser analisados
somente pelo número de medalhas conquistadas
em Pequim _ três de ouro, quatro de prata e oito
de bronze. Este é o primeiro ciclo coberto integralmente
com recursos advindos da Lei Agnelo/Piva. E graças
a esta continuidade de recursos, as Confederações
Brasileiras Olímpicas proporcionaram melhores
condições de preparação
e de intercâmbio internacional aos seus atletas,
que geraram conquistas expressivas mesmo antes de Pequim
2008. O Brasil conquistou títulos mundiais e
continentais em diversas modalidades (ginástica,
judô e taekwondo, entre outras). Nos Jogos Pan-americanos
Rio 2007, o país registrou sua melhor campanha
na história da competição. E para
os Jogos Olímpicos Pequim 2008, classificou um
número recorde de atletas brasileiros.
Para
fazer um campeão olímpico, é preciso
formar campeões mundiais, regionais e nacionais.
Campeões que vão inspirar a nossa sociedade
e, especialmente a nossa juventude, com os valores positivos
e transformadores do esporte. Este é o caminho
que estamos trilhando e que vem apresentando resultados
significativos. Mas se o Brasil começou recentemente
a investir mais em esporte, muitos países já
o fazem há bastante tempo e outros também
estão se qualificando ainda mais. Estes países
investem dezenas ou centenas de milhares de dólares
há décadas. Por isso, o aumento dos investimentos
no esporte se faz cada vez mais necessário, se
quisermos manter a trajetória de crescimento
do esporte olímpico no Brasil e transformá-lo
numa potência olímpica.
A
experiência de ter contado, pela primeira vez,
com recursos permanentes e contínuos da Lei Agnelo/Piva
para os quatro anos de um ciclo olímpico completo,
e em 2008 da Lei de Incentivos Fiscais ao Esporte, qualifica
o Comitê Olímpico Brasileiro a aperfeiçoar
a aplicação dos recursos financeiros destinados
às Confederações, permitindo, assim,
continuar a planejar de forma consciente e responsável
o trabalho a ser executado por cada modalidade esportiva
para os Jogos Sul-americanos de Medellin em 2010, Jogos
Olímpicos de Inverno Vancouver em 2010, Jogos
Olímpicos da Juventude Cingapura em 2010, Jogos
Pan-americanos de Guadalajara, em 2011, e para os Jogos
Olímpicos de Londres 2012.
Como
anualmente é feito e terminado este ciclo olímpico,
o COB apresentará uma prestação
de contas pública de suas ações
nas áreas técnica e financeira, bem como
realizará uma completa avaliação
deste quadriênio, esporte por esporte, dos resultados
alcançados, para direcionar a elaboração
de seu planejamento para os próximos quatro anos.
Estejam
certos de que o COB continuará trabalhando firmemente
pela evolução qualitativa do esporte brasileiro,
para que as conquistas dos nossos atletas continuem
sendo motivo de orgulho para todos nós e para
que o esporte se torne cada vez mais uma ferramenta
fundamental para o desenvolvimento social e humano da
juventude brasileira.
Comitê Olímpico Brasileiro