A
carta de um "Atleta e Guerreiro
Tricolor"
O Blog
“CIDADÃO FLUMINENSE”
acompanhou na última quinta-feira,
dia 26/07, após a reunião
do Conselho Deliberativo o atleta tricolor
João Cláudio Cruz Santos
do Tiro Esportivo, entregar uma carta
ao srº Braz Mazullo, presidente
do Conselho. Na ocasião da entrega
da carta, havia também a presença
de dois conselheiros. Veja a carta do
"atleta e guerreiro tricolor"
João Cláudio Cruz Santos
na íntegra:
Rio
de Janeiro, 26 de julho de 2012.
Dr.
Braz Antiono Mazullo
Prezado
Presidente,
Eu,
atleta do FLUMINENSE, João Claudio
Cruz Santos, agradeço a atenção
dedicada deste Conselho para me ouvir
sobre o meu relato dos fatos que podem
estar na contramão da política
dos senhores que se dedicaram e se dedicam
para manter todas as modalidades esportivas
do meu clube de coração
– Fluminense Football Club –
à frente do nosso tempo, com
reconhecimento mundial.
Sou
atleta do FLUMINENSE desde 2009, e nos
últimos três anos conquistei
para o nosso Departamento de Tiro, por
méritos próprios, e por
equipe, junto com meus colegas atletas
do FLUMINENSE, 2 Títulos Sul
Americanos mais de 21 Títulos
Nacionais, e mais de 17 Títulos
Estaduais, entre outros, sempre representando
o Fluminense. E é por isso mesmo
que me sinto constrangido de relatar
para este Conselho que, na busca de
competições para projetar
internacionalmente o Departamento de
Tiro do FLUM INENSE, fui tratado d e
maneira desrespeitosa e, ainda, culpabilizado
por apenas desejar contribuir para o
desenvolvimento e aprimoramento dos
atletas do meu clube de coração.
Os fatos
para o conhecimento deste Conselho são
estes, na ordem cronológica dos
acontecimentos:
No começo
de Abril de 2012, através do
Diretor de Rifle da FTERJ, Sr. Fritz
Braun, chegou um convite verbal, do
Port Malabar Rifle and Pistol Club,
do Estado da Flórida nos EUA
(350 Km de Miami), para a FTERJ, de
participar de uma clínica de
tiro, e um torneio de F-CLASS, no segundo
semestre, visando mandar uma equipe
ao campeonato mundial em 2013!! Porém,
a Federação teria que
dar a resposta o mais rápido
possível, pois o tramite burocrático,
nos dois países, seria demorado.
A Federação
de Tiro Esportivo do Rio de Janeiro
– FTERJ logo promoveu um torneio
seletivo, nos dias 19 e 20 de Maio de
2012, foi quando fiquei em 2º lugar,
passando a fazer parte desta seleção,
e mais 2 (dois) atletas tricolores.
No dia
seguinte da seletiva, 21 de Maio de
2012 entrei em contato com o Diretor
do Departamento de Tiro do Fluminense.
Sr. Sérgio Woolf Meinicke para
dar as boas novas, pois se trata de
um evento inédito na história
do tiro esportivo do Fluminense. O Brasil
nunca participou de uma prova de Fuzil,
nas distâncias de 600 e 1000 jardas,
da modalidade F-CLASS. Aproveitei o
momento para solicitar, se fosse possível,
uma ajuda de custos para as despesas
nos EUA, pois a FTERJ, só estaria
pagando as passagens aéreas,
e ficaria muito pesado os custos de
hospedagem, deslocamentos locais, alimentação
e taxa de inscrição na
prova.
A resposta
que recebi, logo após, foi um
“não”, um “não
podemos”, “não temos
dinheiro”, e pronto! Não
foi nem comunicado, a algum Departamento
do Clube, responsável, para delimitar
o sim ou o não, ficou somente
na resposta do diretor de Tiro.
Depois
de uns 15 dias, em 5 de Junho, novamente
fiz o pedido ao Diretor de Tiro que
na ocasião estava na companhia
do Sr. Marcos Bastos, o qual, anteriormente,
fazia parte da comissão da diretora
do tiro, e a resposta foi a mesma, “não”,
“não temos dinheiro e não
podemos”!!!
Tudo
já estava certo na FTERJ, as
passagens sendo compradas, os atletas
treinando fortemente, sendo montada
a estrutura logística nos EUA,
licenças sendo tiradas no Exército,
várias reuniões entre
a FTERJ e os atletas, isto é,
toda uma preparação para
a magnitude do evento.
Em Julho,
precisamente no dia 2 chegou por email
a certa oficial convite, da equipe americana
junto ao Port Malabar Rifle and Pistol
Club. Assim que recebi, a primeira coisa
que fiz foi repassar o documento para
o departamento de Tiro do Fluminense
(comprovante em anexo). Com cópia,
para o Sr. Marcos Bastos, pois agora
tinha um documento oficial, o mesmo
respondeu me dando os parabéns
pela conquista. Fiquei agradecido. Porém,
o Diretor do Departamento de Tiro do
Fluminense, nem me respondeu!!
No dia
seguinte, fui ao Clube, com o documento
impresso, e mostrei o documento oficial
para o Diretor de Tiro, na esperança
que algo fosse feito em relação
a ajuda de custo. A resposta que tive,
foi outro “não”,
“não podemos”, “não
temos dinheiro”, “o stand
está com menos funcionários”,
etc...
Deixei
uma cópia da carta oficial sobre
a mesa do Diretor, e pedi a ele para
rever sua posição sobre
o assunto, e que me desse um breve retorno.
Na quarta-feira,
dia 18 de Julho de 2012 fui treinar
no Fluminense, e pegar uma declaração
de estar em dia com o Clube, para efeito
de deferimento em processos no Exército,
quando encontrei a ex-Diretora de Tiro
do Fluminense, Sra. Angelamaria, a quem
contei o que estava acontecendo, que
eu não tinha dinheiro para bancar
estas despesas, e que estava preocupado,
de não poder ir a esse evento
único, que havia conquistado
por mérito, porém faltava,
ainda, uma parte para conquistar que
era a ajuda de custo.
Ela
conversou comigo por alguns instantes,
me consolando, quando ela sugeriu que
fossemos falar com o Presidente Peter
em seu gabinete, porém ele não
estavam, e o assunto foi tratado com
o Sr. Jackson Vasconcelos, que nos atendeu
dignamente. Ele foi muito amável,
e eu expliquei rapidamente tudo, sobre
o evento, sobre a importância
histórica, sobre a divulgação
que haveria nos EUA, nos sites e jornais
esportivos de lá, e daqui também.
E ele deu toda a atenção
merecedora para um atleta representante
do Fluminense, e disse que tudo bem,
perguntou se eu tinha noção
de valores, eu disse que sim, que seria
no mínimo em torno de U$ 1.500
por atleta (que são 3 atletas
do Fluminense totalizando U$ 4.500 Dólares),
então ele falou para mim, para
eu entrar em contato com o Diretor de
Tiro, para ele passar u m email, informando
do evento, que ele (Sr. Jackson) aprovaria
a verba naquele mesmo dia.
Tentei
ligar para o Diretor de Tiro, mais de
15 vezes, o telefone celular dele tocava,
tocava, mas ninguém atendia no
celular dele. Então tive a uma
ideia de ligar para o Sr. Marcos Bastos,
logo no primeiro toque ele atendeu,
e eu entusiasmado contei que o Sr. Jackson
havia me dito, e pedi a ele que, entrasse
em contato com o Diretor de Tiro, para
o mesmo enviar o tal email informando
sobre o evento, para que pudesse ser
aprovada a verba ainda naquele dia.
Imediatamente
fui ao Departamento de Esportes Olímpicos,
e deixei um esboço de uma planilha
de custos, com o Sr. Jarbas, para apreciação,
tanto do Diretor de Tiro, quanto ao
Sr. René.
Importante
esclarecer que o funcionário
Jarbas não só mostrou
a planilha dos gastos ao funcionário
René dos Esportes Olímpicos,
como relatou a minha conversa com o
Sr. Jackson.
A seguir,
o Sr. Marcos Bastos entrou em contato
com o Diretor de tiro, e repassou tudo
o que falei. Eu, imbuído de sentimento
de atleta, achei que agora o Diretor
de Tiro iria gostar, pois a verba iria
aparecer, só dependia agora dele,
fazer o que o Sr. Jackson pediu.
Infelizmente,
não foi bem o que aconteceu,
o Diretor de Tiro do Fluminense, entrou
em contato com o presidente da Federação
de Tiro Esportivo do Rio de Janeiro,
e pediu a ele que lhe passasse um email,
informando sobre o evento, o tal evento,
que ele já estava sabendo, que
já tinha a carta oficial convite
americana, e que todas as informações
também estavam no site da Federação.
O presidente
da FTERJ passou essas informações
para o Diretor de Tiro do Fluminense,
e este somente repassou o que recebeu
do Presidente da Federação
ao Sr. Jackson.
O que
aconteceu depois daí eu não
sei, só sei que fui chamado à
atenção pelo Diretor de
tiro do Fluminense, Sr. Sergio Meinicke
me dizendo que “o atropelei”,
“passei por cima de todos”,
(fato que não ocorreu, fizx da
forma correta e com ética) “e
por isso, eu tinha colocado a mão
no trilho do trem, o trem passou por
cima e cortou a minha mão, e
que eu perdi o trem”, palavras
do Diretor de Tiro do Fluminense.
Conversei
sobre isso com o Sr. Marcos Bastos,
e ele me explicou que o Diretor de Tiro,
“não concordava com essa
ajuda aos atletas participantes deste
evento internacional, único e
histórico no tiro esportivo,
pois o Estande de Tiro do Fluminense
está sem verbas para muitas coisas,e
acha que este dinheiro sendo investido
nos atletas participantes desse evento
não tem cabimento”.
Mas
no meu pensamento, isso não procede,
pois estas conquistas dos atletas, é
que incentivam os iniciantes, aumenta
a moral da turma, e muitos tentam se
espelhar em vencedores, e isso só
faria bem ao Departamento de Tiro do
Fluminense e aos seus atletas.
Todos
os atletas tem suas ansiedades e expectativas
no esporte, e eu acho um dever de todos
os Dirigentes Esportivos tentarem incentivar
estes anseios e expectativas, e não
cortá-los, caso contrário,
não teremos mais jovens tão
entusiasmados com os esportes, e é
o que está acontecendo nos esportes
em geral.
Caríssimo
Presidente perdão por mais um
desabafo de um atleta tricolor, a seguir:
No final
de 2010, eu estava disputando o campeonato
brasileiro, entre os três primeiros
de uma modalidade de carabina e fui
treinar do Fluminense, um dia antes
do Brasileiro, então chequei
todas as pistas de tiro do estande,
para encontrar a que teria a mesma altura
de alvo, do local da prova do Brasileiro,
que seria no CNTE. Uma única
pista dava a altura equivalente, pois
se eu treinasse com outra altura de
alvo, eu não conseguiria regular
a alça de mira corretamente.
Já estava posicionado para começar
o treino, quando um funcionário
do estande, colocou uma cadeira e uma
mesa no meio da pista, e eu perguntei
o que era aquilo, e ele me responde
que era para o Diretor dar uma aula
de tiro, para uma pessoa que tinha marcado
com ele. Bem, fiquei na minha, e deixei
que ele começasse a aula de tiro,
mas parece que ele percebeu que eu estava
ali, e me perguntou o que estava esperando?
Eu respondi que estava esperando ele
terminar, para que eu pudesse treinar
depois para o Brasileiro do dia seguinte.
Quando ele falou que era só eu
treinar noutra pista, e eu expliquei
o porquê tinha de ser ali, e por
isso eu estava esperando ele acabar.
Resposta
do meu Diretor de Tiro: “Esse
estande não serve para você.
Você tem que procurar outro estande
para treinar”. Fui embora na mesma
hora, e decepcionado com o jeito de
um Diretor esportivo falar com uma atleta!!!
Desde
o dia 18 de Julho corrente, quando estive
com o Sr. Jackson, não tenho
notícias do desdobramento da
ajuda necessária para a equipe
tricolor, no valor de U$ 4.500, para
hospedagem, alimentação,
transporte, taxa de inscrição
no torneio, com data prevista de embarque,
em 30 de Setembro Rio/Miami, Vôo
904 AAIRLINES e retorno em 8 de Outubro
Miami/Rio, Vôo 905 AAIRLINES.
Assim
sendo, eu, João Cláudio
Cruz Santos, sócio Atleta do
Fluminense nº 128856, bolsista
do Ministério dos Esportes, Categoria
Nacional, venho humildemente solicitar
ao Conselho Deliberativo, poder soberano
do Clube, órgão da manifestação
coletiva dos sócios que interceda
junto aos representantes do Fluminense
e a Vice-Presidência competente,
no sentido de disponibilizar uma ajuda
de custos para 3 (três) atletas
tricolores: João Cláudio
Cruz Santos, Mauro Victor Leonel de
Souza Barros e Renato Junqueira Marques,
no valor de U$ 4.500, referente à
hospedagem, alimentação,
transporte, taxa de inscrição
no torneio, com data prevista de embarque,
em 30 de Setembro Rio/Miami, Vôo
904 AAIRLINES e retorno em 8 de Outubro
Miami/Rio, Vôo 905 AAIRLINES.
O pedido
se justifica vez que a equipe tricolor
foi relacionada pela FTERJ para participar
de uma clínica de tiro e do TORNEIO
de F-CLASS, no Port Malabar Rifle and
Pistol Club, no Estado da Flórida,
tendo como objetivo a formação
da composição da equipe
que irá representar o Brasil
no campeonato mundial em 2013, pela
primeira vez na história.
Atenciosamnete,
João
Cláudio Cruz Santos
Títulos
conquistados:
2009
Estadual
1º lugar carabina mira aberta 50mts
cal maior
Estadual
1º lugar carabina mira aberta 50mts
cal menor
Estadual1º
lugar carabina mira aberta 25mts
Estadual
1º lugar carabina mira aberta de
ar
Estadual
2º lugar duelo 20” revólver
cal maior
Estadual
2º lugar duelo 20” pistola
cal menor
Brasileiro
3º lugar individual carabina mira
aberta 50mts cal maior
Brasileiro
3º lugar por equipe duelo 20”
revólver cal maior
Brasileiro
3º lugar por equipe duelo pistola
cal menor
Brasileiro
3º lugar no ranking carabina 50mts
cal maior
Sul
Americano 2º lugar individual carabina
mira aberta 50mts cal maior
Sul
Americano 4º lugar individual duelo
20” revólver cal maior
2010
Estadual
1º lugar carabina mira aberta 50mts
cal maior
Estadual
1º lugar carabina mira aberta 50mts
cal menor
Estadual
1º lugar carabina mira aberta 25mts
Estadual
1º lugar carabina mira aberta de
ar
Estadual
3º lugar duelo 20” pistola
cal menor
Estadual
2º lugar duelo 20” revólver
cal maior
Brasileiro
Vice campeão individual carabina
mira aberta de ar
Brasileiro
Vice campeão individual carabina
mira aberta 50mts cal maior
Brasileiro
3º lugar individual duelo 20”
revólver cal maior
Brasileiro
equipe campeã carabina mira aberta
50mts cal maior
Brasileiro
equipe vice campeã carabina mira
aberta 25mts
Brasileiro
equipe 3º lugar carabina mira aberta
de ar
Brasileiro
equipe vice campeã duelo 20”
revólver cal maior
Brasileiro
equipe vice campeã carabina mira
aberta de ar
2011
Estadual
1º lugar carabina mira aberta 25mts
Estadual
1º lugar carabina mira aberta 50mts
cal maior
Estadual
2º lugar carabina mira aberta de
ar
Estadual
1º lugar duelo 20” pistola
cal maior
Estadual
2º lugar duelo 20” revólver
cal maior
Brasileiro
3º lugar individual carabina mira
aberta 50mts cal maior
Brasileiro
3º lugar individual duelo 20”
revólver cal maior
Brasileiro
equipe 3º lugar carabina mira aberta
de ar
Brasileiro
equipe3º lugar carabina mira aberta
50mts cal maior
Brasileiro
equipe 3º lugar duelo 20”
revólver cal maior
2012
Os campeonatos
Brasileiro e Estadual ainda não
terminaram
Acompanhe
pelo Blog no link abaixo:
http://cidadaofluminense.blogspot.com.br/2012/07/a-carta-de-um-atleta-e-guerreiro.html
9
Comentários
1-
Carolina Maia30 de julho de 2012 20:37
Eu
acho que o Fluminense deveria pagar
um bom salário para este atleta
exemplar, que faz milagres sem apoio
nenhum e sempre representando este clube.
Ele não precisaria escrever esta
carta se o clube o reconhecesse como
atleta de ponta.
Respostas
2-Cosenza31 de
julho de 2012 00:48
Prezada
Carolina,
pela
sua reação deve ser favorável
também ao ato covarde contra
nossa Atleta Benemérita Juliana
Veloso. Aliás Carolina, será
que os assessores e executivos contratados
pela atual gestão foram reconhecidos
pelo Fluminense como profissionais de
ponta em suas respectivas áreas
de atuação ?
ST
Cosenza
3-Carolina
Maia31 de julho de 2012 07:17
Cosenza,
Se vc reparou, o meu comentário,
eu fui favorável ao atleta, como
sempre serei, enquatdo ele tiver razão!
Não sou a favor de covardias,
não misture as coisas!!
Basta vc ler a carta acima, na totalidade!!!
Quanto aos Assessores, eles deveriam
estar assessorando, para que não
acontecesse essas coisas discrepantes!!
4-Cosenza31
de julho de 2012 22:08
Carolina,
estou
tão acostumado com os tais assessores
se justificando e nada fazendo em prol
do Clube que interpretei indevidamente
suas palavras, pois para mim pareceram
irônicas, principalmente o último
parágrafo.
Mil desculpas, sinceramente.
ST
Cosenza
5-Adriana
Del31 de julho de 2012 01:03
É
muito triste saber o quanto é
difícil para um atleta dessa
categoria conseguir apoio do clube o
qual representa. Espero que essa carta
sirva não só para os atletas
do tiro esportivo,mas também
para todos que não são
valorizados em seu esporte. Com certeza
houve um descaso e isso é muito
sério, principalmente sendo o
Fluminense um clube conhecido mundialmente
pelos seus feitos esportivos. Espero
que esses atletas consigam o apoio necessário
para representar o Brasil lá
fora e com isso incentivar os que estão
iniciando nessa modalidade esportiva.
Desejo boa sorte para eles.
Respostas
6-Anônimo31
de julho de 2012 05:32
A
IMPORTÂNCIA PRETENDIDA PELOS ATLETAS
EM QUESTÃO, COMO AJUDA DE CUSTO
PARA REPRESENTAREM UM CLUBE DA MAGNITUDE
DO FLUMINENSE É IRRISÓRIA
DIANTE DOS MILHÕES GASTOS COM
O DEPARTAMENTO DE FUTEBOL. QUALQUER
AGREMIAÇÃOZINHA DE VÁRZEA
TERIA ORGULHO DESTE PATROCÍNIO.
7-Anônimo1
de agosto de 2012 17:47
ACHO
QUE NINGUÉM ENTENDEU NADA SOBRE
OQUE O ATLETA ATIRADOR ESCREVEU!O CLUBE
POR INTERMÉDIO DE SEU VICE-PRESIDENTE
SE PROPÔS A AJUDAR, O DIRETOR
DO TIRO É QUE PISOU NA BOLA SE
OMITINDO, ALEM DE NÃO CONHECER
NADA SOBRE ADMINISTRAÇÃO,
POIS O DINHEIRO QUE FINANCIA ATLETA
NÃO É O MESMO QUE MANTEM
AS INSTALAÇÕES DO CLUBE!
8-Paulo
Rodrigues1 de agosto de 2012 22:59
O
Diretor de Tiro é Coronel aposentado
da PMERJ, conhecido pela tropa por ter
simulado lesao para se aposentar sem
pagar IRPF.
Foi o corregedor da PM que menos investigou.
Usa as instalacoes do Stand de Tiro
em beneficio proprio.
Age como se estivesse na ativa nos tempos
da ditadura.
Atencao sr. presidente eleicao é
no proximo ano!!!
9-Eduardo
Fernandes Ferreira
Recordista e campeão brasileiro
de armas longas da CBTE e das Forças
Armadas. Ex-vice-presidente da CBTE
e da federação do DF,
ex-presidente das federações
do RJ e CE, e diretor das federações
da PB e RS. Autor de "Arma Longa",
"História do Tiro"
e “Manual de Organização
de Provas de Tiro”.
ferreiraedu@terra.com.br
Diretor
de Tiro
Embora
muita gente se considere um eficiente
diretor de tiro, a verdade não
é bem essa, pois alguns se esquecem
de que a razão principal de um
clube esportivo é sem dúvida
o atleta, assim como numa escola moderna
a principal figura é o aluno
e não o professor. O Diretor
de Tiro ou de estande de tiro de um
clube deve estar atento aos anseios
do seu quadro de atletas e as oportunidades
surgidas e, para tal, deve procurar
com equilíbrio e justiça
atender as reivindicações
em prol do desenvolvimento do próprio
clube.
Não
quer dizer que em sua gestão
vá atender aos pedidos insólitos
de todos os atiradores. Não é
assim que se procede, pois deve haver
critérios e bom senso para dinamizar
o grupo que está sob a sua direção.
Deve-se também compartilhar com
outros diretores os problemas apresentados
para se chegar a uma solução
plausível e coerente com o seu
cargo e os objetivos vigentes do clube.
Além
disso, o diretor deve conhecer muito
bem a história e zelar pelas
tradições do clube, pois
aqueles que não têm pleno
conhecimento dos principais fatos estão
fadados a cometerem os mesmos erros
ou procedimentos inadequados do passado.
Como exemplo de um procedimento correto,
cito o fato do primeiro diretor de tiro
do Fluminense, Dr. Afrânio Costa,
que em apoio aos atiradores que disputaram
os Jogos Olímpicos de Antuérpia
em 1920, solicitou e conseguiu do então
Presidente do clube - Dr. Arnaldo Guinle,
a construção de um estande
no interior do Fluminense, em uma área
nobre junto ao atual ginásio
do clube.
Assim,
em 03 de agosto de 1919 o pequeno mais
confortável estande foi inaugurado,
servindo como palco para o treinamento
e provas de inúmeros atletas
tricolores até o ano de 1934,
quando um novo estande com maior capacidade
e moderno para a época fosse
construído, e ainda hoje este
estande vem atendendo satisfatoriamente
aos sócios do clube.
Os
resultados dos Jogos de Antuérpia
todos têm pleno conhecimento:
a conquista das três primeiras
medalhas olímpicas de tiro do
Brasil naquele evento. Se não
fosse a sensibilidade, visão
e persistência do Dr. Afrânio
talvez essas medalhas não tivessem
vindo, pois para treinar o tiro naquela
época, tinha que se recorrer
ao distante e rústico estande
da Vila Militar, localizado em Deodoro
para poder treinar o esporte. Convenhamos
que para treinar no centro da cidade
do Rio de Janeiro era bem mais fácil
do que o estande da Vila.
Ao
longo de sua história, o Fluminense
contou com importantes diretores de
tiro que marcaram as suas gestões.
Atiradores como Antônio Guimarães,
Luis Novaes, Silvino Ferreira e Angelamaria
Lachtermacher formaram e incentivaram,
em sua eficiente passagem técnica-administrativa
pelo clube, vários renomados
atletas do clube, que mantiveram o Fluminense
no topo do Tiro Brasileiro. Esses diretores
tinham uma grande preocupação
em renovar o seu quadro de atletas e
muitos deles mais tarde integraram as
equipes nacionais e brilharam em eventos
internacionais.
Portanto,
é dessa maneira que visualizo
aqueles que se propõem a serem
diretores de tiro em seus clubes. Com
certeza terão que se dedicar
seu tempo à formação
de novos valores, zelar e melhorar as
instalações físicas
do estande de tiro e estar atento às
oportunidades de incentivar seus atletas
e projetar o seu clube. Não é
admissível um diretor de tiro
que não seja pró-ativo,
dinâmico e incentivador de seus
atletas.