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Anos de Taça Olímpica
A
Taça Olímpica, também denominada Taça
de Honra, prêmio máximo que se pode ambicionar
no terreno desportivo, tem por finalidade premiar, todo
ano, aquele que, no juízo do Comitê Olímpico
Internacional (COI), mais fez em prol do olimpismo e do
esporte.
A
outorga de tal prêmio é feita pelo Comitê
após rigoroso estudo dos documentos apresentados
pelos candidatos.
O
Fluminense, conhecedor da existência do troféu
e das condições exigidas aos candidatos, enviou
ao Comitê, em 1924, farta documentação,
inclusive sobre a realização dos Jogos Latino-Americanos
de 1922, realizados em suas novas instalações
especialmente ampliadas para esse fim.
O
que é a Taça Olímpica
A Taça Olímpica (em língua francesa:
Coupe Olympique) é a mais alta honraria do desporto
mundial, sendo considerada o Prêmio Nobel do esporte.
Também chamada de Taça de Honra, foi instituída
pelo Barão Pierre de Coubertin, idealizador dos Jogos
Olímpicos da Era Moderna, e é atualmente concedida
pelo Comitê Olímpico Internacional.
Os Vencedores
1940 — Svenska Gymnastik - och Idrottsföreningarnas
Riksförbund
1941 — Comitê Olímpico Finlandês
1942 — William May Garland, Los Angeles
1943 — Comitê Olímpico Argentino
1944 — Cidade de Lausanne
1945 — Norges Fri Idrettsforbund, Oslo
1946 — Comite Olimpico Colombiano
1947 — Sigfrid Edström, Presidente do COI
1948 — O Conselho Central de Educação
Física, Grã-Bretanha
1949 — Fluminense Football
Club
1950 — Comitê olímpico belga
A
Conquista da Taça
A
saga tricolor até a conquista do troféu em 1949
(Fonte – História do Fluminense – Paulo Coelho
Netto – Págs 173/174/175/176/177)
A Taça Olímpica foi instituída em 1906
pelo Barão Pierre de Coubertin, criador dos Jogos Olímpicos
da Era Moderna. Ela foi atribuída pela primeira vez,
naquele ano, ao Touring Club da França.
A Taça
Olímpica, também denominada Taça de Honra,
prêmio máximo que se pode ambicionar no terreno
desportivo, tem por finalidade premiar, todo ano, aquele que,
no juízo do Comitê Olímpico Internacional
(COI), mais fez em prol do olimpismo e do esporte. A outorga
de tal prêmio é feita pelo Comitê após
rigoroso estudo dos documentos apresentados pelos candidatos.
O Fluminense,
conhecedor da existência do troféu e das condições
exigidas aos candidatos, enviou ao Comitê, em 1924, farta
documentação, inclusive sobre a realização
dos Jogos Latino-Americanos de 1922, realizados em suas novas
instalações especialmente ampliadas para esse
fim.
O COI estava
reunido em Paris, quando o Ministro Paulo do Rio Branco, representante
do Brasil no conclave, comunicou a candidatura do Fluminense
à obtenção da Copa no período de
1926-1927, em reconhecimento à organização
dos Jogos de 1922. Sem o apoio do Barão Pierre de Coubertin
e do Conde de Baillet Latour, presidente e vice-presidente do
Comitê Olímpico Internacional, o Fluminense não
foi feliz em sua primeira iniciativa.
Em 1936,
o clube voltou a pleitear inscrição e novo dossiê
foi remetido ao COI, desta vez reunido em Berlim, sede da décima
primeira Olimpíada, mas o troféu ficou com a Áustria.
Depois, com a guerra que se estendeu a todos os continentes,
o Fluminense interrompeu o trabalho iniciado em 1924.
Em 1948,
por ocasião dos Jogos Olímpicos de Londres, nova
inscrição foi solicitada. O Fluminense competia
com famosa instituição inglesa, porém num
gesto de rara elegância, o nosso delegado, Dr. J.Ferreira
dos Santos, retirou a candidatura tricolor a fim de que, unanimemente,
fosse concedido o prêmio aos anfitriões dos países
disputantes, mas renovou a proposta do Fluminense para o ano
seguinte.
Finalmente,
a 28 de abril de 1949, há exatos 60 anos, chegava a notícia
da decisão tomada pelo comitê Olímpico Internacional
reunido em Roma: o Fluminense Football Club conquistara a Taça
Olímpica de 1949, dando ao Brasil a sua maior e mais
consagradora vitória nos desportos mundiais.
A Festa
Comemorando a conquista da Taça Olímpica, os sócios
e diretores do Fluminense se reuniram em um jantar de confraternização
no dia 15 de julho de 1949, no salão nobre do clube.
Fabio Carneiro de Mendonça, presidente do Fluminense,
foi o primeiro orador da noite, recordando o trabalho de Afonso
de Castro e J. Ferreira dos Santos, o primeiro reunindo a documentação
com que o Fluminense pleiteou, várias vezes, sua inscrição
na Taça Olímpica, o segundo, patrocinando no COI
a causa máxima dos tricolores.
“Foram
dois grandes cristãos na vitoriosa cruzada em que todo
o organismo vivo do Fluminense foi guerreiro”, disse,
na ocasião.
Em
seguida, num discurso memorável em que evocou o espírito
do olimpismo e historiou o triunfo máximo do Fluminense
e dos desportos nacionais, J.Ferreira dos Santos declarou: “A
sua organização material é daquelas que
honram um país, é um padrão de glória
que deve servir de modelo para todos que cultivam o desporto”.
No
dossiê apresentado ao COI – ao verificarem as suas
instalações, o preparo de seus atletas, a sua
parte social, a prática de tantas modalidades esportivas,
o carinho atribuído aos seus atletas e a prática
daqueles princípios anunciados há pouco –
fundamentou-se com toda a justiça a sua escolha por unanimidade
para a Taça Olímpica de 1949.
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